No dia 25 de maio, o Conselho Diretor da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca esteve reunido para discutir questões de interesse dos moradores e da população em geral. Para esse encontro, em específico, foi convidado o novo comandante do 31º Batalhão, tenente coronel Flavio, que pôde falar um pouco da sua atuação na polícia militar e sobre a sua passagem no 31 em 1996. Representando o Parque das Rosas estiveram presentes, o nosso presidente Cleo Pagliosa, a nossa diretora social Ilda Vianna, a síndica do Rosa dos Mares, Luciana Fantesia e o morador do Rosa Maior, Odilon Andrade.
“Sou morador da região e todos os interesses dos moradores, também são os meus”. É importante entender as demandas dos moradores e toda a informação que passarem pra mim e para os meus policiais serão sempre bem-vindas”, destacou o tenente coronel.
Cleo Pagliosa alertou o comandante sobre os recorrentes pegas que acontecem no bairro. Delair Dumbrosck, presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, solicitou a assessora da subprefeitura e com o aval do comandante, uma reunião com o DETRAN. Além disso, Cleo pediu mais policiamento na área do Comércio. “Nosso comércio está crescendo e tivemos recentes inaugurações. Para que eles tenham retorno, os moradores precisam frequentar esses lugares com mais tranquilidade para isso precisamos de mais policiamento”.
Luciana Fantesia, síndica do Rosa dos Mares, se apresentou ao comandante e o alertou sobre a ação de criminosos na região. Os incidentes, muitas vezes, que tomamos consciência pelos alertas dos moradores, acontecem em sua maioria às 6:30/7h da manhã quando muitos descem para fazer sua caminhada matinal. É nesse momento que os criminosos aproveitam para agir. “Comandante estamos à disposição para o que precisar, conte com nosso apoio’’, reforçou a síndica.
Questionado pelo morador e diretor da Câmara Comunitária da Barra, Odilon Andrade, sobre a atuação do Barra Presente, que do ponto de vista dele tem sido falha pelos agentes ficarem muito tempo parados em pontos específicos, conversando ou mexendo no celular, o tenente coronel destacou que a operação não é subordinada ao comando da Polícia Militar, embora sejam a maioria policiais militares.
Em resposta o tenente coronel ressaltou que fala com o capitão Castelo praticamente diariamente e que os dois trocam muitas informações. “Desde que fui apresentado não parei no batalhão. Tenho feito reuniões diárias, só hoje foram 5”.
Sobre o efetivo que tem hoje, o tenente coronel, registrou que faz aquilo que está ao seu alcance. Ao todo são 500 policias, tirando o que estão de férias ou com alguma licença temos 400. “Antes eu estava no batalhão do Meier, trouxe dois oficiais que me ajudarão no trabalho de planejamento, são pessoas competentes e de minha confiança. Eles cuidarão de regiões específicas. Não temos perspectivas de aumento no efetivo, mas temos boa vontade para trabalhar e trazer soluções. A boa notícia é que ainda essa semana receberemos seis motocicletas”.
O tenente coronel tem consciência dos crimes cometidos por motociclistas na Barra da Tijuca, principalmente, em lugares e horários específicos. Disfarçados de entregadores de aplicativos, muitas das vezes, os criminosos abordam pessoas a luz do dia e a mão armada. “Vamos trabalhar para trazer segurança para os moradores e transeuntes. Mas, para isso precisamos do apoio da população. As vítimas desses crimes não podem deixar de fazer o boletim de ocorrência na delegacia. Para facilitar, quem desejar, pode fazê-lo on-line pelo link: https://delegaciaonline.pcivil.rj.gov.br/.
Respostas do Coordenador da Operação Barra Presente, Capitão Castelo, sobre a atuação dos agentes da região
AMARosas: Qual o atual efetivo do Barra Presente?
Castelo: Hoje temos 72 policiais por dia. Vale frisar que são policias que fora de seu horário no batalhão, sejam eles do 31 ou de qualquer outro da cidade, atuam em hora extra no programa. Eles devem se inscrever. Se não se inscrevem, o efetivo é reduzido. É importante dizer que o efetivo não é fixo e sim flutuante. Calha de sempre nos feriados e datas comemorativas termos uma queda nesse efetivo. O que temos fixos são 35 agentes civis e esses são contratados da secretaria de governo. Os agentes trabalham de domingo a domingo de 6h às 22h, sempre dependendo do número de inscritos.
AMARosas: Por que os agentes atuam em 3, um trabalho em dupla não seria mais efetivo?
Castelo: São dois policiais e um agente civil. Não posso colocar um agente civil sozinho, assim como também não posso deixar um policial sozinho. Não existe essa possiblidade.
AMARosas: Existe um planejamento junto ao comando do batalhão?
Castelo: Sim, somos parceiros do 31, inclusive assim que o tenente coronel Flavio assumiu o comando do batalhão fizemos uma reunião de integração e nos falamos quase que diariamente, trocando informações.
AMARosas: Muitos moradores do Parque das Rosas questionam que os agentes ficam muito tempo parados e mexendo no celular, o que tem a dizer sobre isso?
Castelo: Repelimos tal conduta, temos cinco supervisores. O trabalho diário é árduo. Eles rodam sim, sempre cobramos isso.