CIDADE DAS ARTES SE PREPARA PARA O MELHOR DA MÚSICA CLÁSSICA
Após um ano de avanço da vacina mas ainda instável para a realização de eventos, o maior complexo de arte da América Latina recebe, em dezembro, várias orquestras em suas salas de concerto comemorando a retomada da cena cultural na cidade do Rio de Janeiro.
OSESP | Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, dia 12 de dezembro, às 17 horas na Grande Sala
Sob regência de seu Diretor Musical, Thierry Fischer, a Orquestra faz apresentação única na Grande Sala da Cidade das Artes. No programa, obras de Rachmaninov, Piazzolla e estreia mundial de Paulo Costa Lima.
Depois de um hiato de mais de cinco anos, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp volta a se apresentar no Rio de Janeiro no dia 12 de dezembro, às 17h, desta vez na Grande Sala do complexo cultural Cidade das Artes, localizado na Barra da Tijuca. Os ingressos para este concerto terão valor único de R$ 70,00 ( meia a 35 reais).
Sob a batuta de seu Diretor Musical e Regente Titular, Thierry Fischer, a Osesp apresenta na Cidade Maravilhosa as nostálgicas Danças Sinfônicas, do russo Sergei Rachmaninov, escritas já no fim de sua vida, quando morava nos Estados Unidos; o emocionante Milongón Festivo, de Astor Piazzolla – compositor argentino cujo centenário é celebrado em 2021 e que ao longo do ano foi homenageado pela Osesp em diversas ocasiões –; e a abertura inédita Ojí – Chegança e Ímpeto, uma encomenda da Orquestra ao compositor baiano Paulo Costa Lima que ganha sua estreia mundial no programa da semana. Ojí é inspirada na cena da tempestade da Sinfonia Pastoral de Beethoven.
Depois de percorrer oito cidades no interior paulista, esta será a primeira apresentação da Osesp fora do Estado de São Paulo desde que a pandemia começou, em março de 2020. “Fazer música para o público carioca é sempre uma alegria. E voltar ao Rio de Janeiro após tantos anos, especialmente, depois de uma pandemia em que foi preciso nos recolhermos, tornará este momento ainda mais especial e celebratório”, afirma Marcelo Lopes, Diretor Executivo da Fundação Osesp. O concerto marca também o encerramento das atividades da Orquestra em 2021. Para 2022, mais turnês estão previstas, inclusive duas apresentações no lendário palco do Carnegie Hall, em Nova York.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Criada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina. Desde 2020, tem o suíço Thierry Fischer como seu Diretor Musical e Regente Titular, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, pela norte-americana Marin Alsop, que agora é Regente de Honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.
Thierry Fischer
Diretor Musical e Regente Titular da Osesp, Thierry Fischer é também Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Utah e Regente Convidado Honorário da Filarmônica de Nagoya. Iniciou sua carreira como Primeira Flauta da Filarmônica de Hamburgo e da Ópera de Zurique. Sua carreira como regente começou após os 30 anos, quando substituiu um colega doente e na sequência regeu alguns poucos concertos com a Orquestra de Câmara da Europa, onde era Primeira Flauta sob regência de Claudio Abbado. Já comandou orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos camerísticos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain.
PROGRAMA
THIERRY FISCHER REGENTE
Paulo Costa LIMA | Ojí – Chegança e Ímpeto [Encomenda Osesp | Estreia Mundial]
Sergei RACHMANINOV | Danças Sinfônicas, Op. 45
Astor PIAZZOLLA | Milongón Festivo
12/12 (Domingo, 17h)
Local: Grande Sala
Ingressos: INTEIRA (R$ 70,00) E MEIA (R$ 35,00)
Camerata Jovem do Rio de Janeiro, dia 16 de dezembro, às 20 horas no Teatro de Câmara
A Camerata Jovem do Rio de Janeiro é constituída por 17 jovens músicos cariocas, com idades entre 18 e 24 anos, todos oriundos do projeto Ação Social pela Música e moradores de diferentes comunidades do estado do Rio de Janeiro. Formada há apenas 4 anos, a Camerata já se apresentou em espaços consagrados da música clássica, no Brasil, como a Sala Cecilia Meireles, Cidade das Artes, Theatro Municipal, Rock in Rio, centros culturais, e ao lado de grandes músicos como o pianista chinês Lang Lang e o violonista brasileiro Yamandú Costa. Os jovens músicos participaram também, com grande sucesso, do Festival Internacional de Música de Londrina e do Festival Internacional de Música de João Pessoa.
Em 2017, eles fizeram sua primeira turnê para a Europa, realizando apresentações na Alemanha e Holanda, em espaços renomados da música clássica internacional, como o Concertgebouw em Amsterdã. Em 2018, a Camerata Jovem foi novamente convidada para realizar concertos no exterior e desta vez na cidade de Nova Iorque, sendo o grande destaque a apresentação na sede da Organizações das Nações Unidas (ONU).
Em agosto de 2019, a Camerata Jovem embarcou para sua segunda turnê europeia, realizando apresentações para grandes públicos, em cidades alemãs e suíças. No Tonhalle de Zurique, os jovens músicos cariocas foram convidados para tocar na celebração do centenário da ONG Save the Children, evento este onde eles foram agraciados com o prêmio Swiss Charity Award. Depois, os jovens seguiram para Genebra, onde se apresentaram no Palácio das Nações, na sede europeia da ONU. Por fim, a Camerata ainda realizou outros concertos em Düsseldorf e na Embaixada do Brasil em Berlim.
Ainda em 2019 tocou Festival Rio Montreux novamente na companhia de Yamandu Costa e se apresentou no Palco Favela do Rock in Rio.
Em 2020 fez várias lives e com grande sucesso lançou a música We Are the Champions que foi muito elogiada pela Banca Queen
Programa
• Sonata para cordas ‘O Burrico de Pau’, I e IV movimento – Carlos Gomes
• Bachianas brasileira n°4, Prelúdio – Heitor VILLA-LOBOS
• Inverno, 1° movimento – A. Vivaldi
• Valsa da Serenata Para Cordas – Tchaikovsky
• Fuga y Misterio – Astor Piazzolla
• No Reino da Pedra Verde – Clóvis Pereira
• Carinhoso – Pixinguinha
• Samba do Avião – Antonio Carlos Jobim
• Águas de Março – Antonio Carlos Jobim
• Maria Maria – Milton Nascimento
• Valsa da Opereta ‘A Viúva Alegre’ – Franz Lehár
• A Christmas Festival – Leroy Anderson
(**A Christmas Festival composto pelas músicas:
Joy To The World,
God Rest Ye Merry Gentlemen,
Good King Wenceslas,
Hark! The Herald Angels Sing,
The First Noel,
Silent Night,
Jingle Bells,
O Come, All Ye Faithful.)
16/12 (Quinta, 20h)
Local: Teatro de Câmara
Ingressos: INTEIRA (R$ 10,00) E MEIA (R$ 5,00) COM DOAÇÃO DE ALIMENTOS
OSB- Orquestra Sinfônica Brasileira, dias 18 e 19 de dezembro, na Grande Sala ( às 20 h dia 18/12 e às 18h dia 19/12)
Orquestra Sinfônica Brasileira encerra Temporada 2021 com Concertos de Natal
Com repertório que remete às celebrações natalinas, a Orquestra Sinfônica Brasileira se despede de 2021, dias 18 e 19 de dezembro, na Cidade das Artes. Sob a regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, o grupo interpretará obras de Rossini, Strauss e Strauss II, Offenbach e Tchaikovsky, além de uma seleção de músicas de Natal.
Programa:
ROSSINI – Abertura “La Gazza Ladra”
J. STRAUSS II – Tritsch-Tratsch Polka
J. STRAUSS – Danúbio Azul
OFFENBACH – Barcarola
TCHAIKOVSKY – Suíte 1 “Quebra Nozes”
1. Ouverture miniature
2. 2. Danses caractéristiques: Marche | Danse de lá Fée- Draghi | Danse russe | Danse Árabe | Danse Chinoise | Danse des Mirlitons
3. Valse des fleurs
TIBIRIÇÁ – Seleção de Natal
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é considerada um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 80 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Em abril de 2021, a Orquestra Sinfônica Brasileira foi registrada como patrimônio cultural imaterial da cidade do Rio de Janeiro.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master e a Brookfield como patrocinadora, além de um conjunto de copatrocinadores e apoiadores culturais e institucionais.
SOBRE ROBERTO TIBIRIÇÁ:
Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem teve a oportunidade de trabalhar durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de S. Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004 foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobrás Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli. Em 2010 assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas, da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo e da Orquestra Sinfônica do SODRE (Montevidéu/Uruguai). No Rio de Janeiro, foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu, neste estado, o Prêmio Estácio de Sá, por seu trabalho à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Participou por duas vezes do Festival Martha Argerich, no Teatro Colón em Buenos Aires, a convite da própria artista em 2001 e 2004. Há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos, na Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar. Recebeu, em 2010 e 2011, o XIII e o XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis. Recebeu ainda, em 2011, a Ordem do Ipiranga, a mais alta honraria do Estado de São Paulo, a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek, outorgada pelo Governo de Minas Gerais e o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Artes – APCA – como Melhor Regente, por sua atuação na Sinfônica Heliópolis e na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
Ocupa a Cadeira Nº 5 na Academia Brasileira de Música e é Membro Honorário da Academia Nacional de Música, no Rio de Janeiro. Em 2020, realizou, com a OSESP, a estreia mundial da ópera “Cartas Portuguesas”, do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, e gravou para o selo NAXUS os Choros para Clarinete, Piano, Viola, Violoncelo e a peça Flor de Tremembé, de Camargo Guarnieri.
Saiba mais em:
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youtube.com/sinfonicabrasileira
Instagram: @osbrasileira
SERVIÇO:
Orquestra Sinfônica Brasileira – Concertos de Natal
Dia 18/12 (sábado), às 20h e Dia 19/12 (domingo), às 18h
Ingressos: R$ 70,00 (R$35,00 meia)
OUTRAS INFORMAÇÕES
Cidade das Artes