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Lidando com as emoções

Psicóloga dá dicas para controlar a ansiedade

Sabemos que o momento é delicado e manter a saúde mental não é tarefa fácil. Natural que a ansiedade, o medo e a insegurança estejam mais presentes. Reconhecendo a necessidade de se falar mais sobre o assunto,a AMARosas realizou uma live, no dia 30 de julho, no Instagram. A importância de trazer essas questões para uma conversa mais ampla é tentar lidar com os transtornos emocionais da mesma forma que lidamos com os sintomas físicos. Ainda existe preconceito no que se refere às dores da alma e o seu tratamento.
E a convidada para debater o tema com o nosso presidente, Cleo Pagliosa, foi a Psicóloga Lúcia Helena Pinto de Oliveira Santos ( graduada pela UERJ).


A live iniciou com a Drª falando sobre as estratégias de autocuidado psíquico neste cenário pandêmico. “A questão da pandemia é uma situação muito delicada para todo mundo, sobretudo no que diz respeito ao aspecto da saúde mental. O que ocorre é que as situações difíceis e desafiadoras da nossa vida acabam alavancando uma série de questões internas que estavam já lá ‘quietinhas’ e, quando chega a crise, essas situações se agigantam”.
Muitas pessoas ainda em casa, tempo ocioso, desafios trabalhistas, situações bem complexas, mas que não são fáceis de “eliminar” da vida. Neste momento, é preciso lidar de uma forma que cause o mínimo de malefício a si próprio e ao outro. Essa talvez seja a questão principal. Pode acontecer que a mente humana, mesmo antes da pande- mia já estivesse adoecida; e, com a pandemia, as coisas se agravaram.
Na oportunidade da live foram compartilhadas estratégias de autocuidado psíquico em situações de pandemia. Foi enfatizado na conversa de Lucia, com o nosso presidente a importância do diálogo; da falamos importância de se investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo, tipo leitura, exercícios e outros.
Além disso, ainda foi destacado, durante a transmissão, o quanto são fundamentais as pausas para depois retomar as atividades com um vigor adicional; do ganho emocional de manter o contato social, mesmo que virtual com os amigos e familiares; e da aposta em ações solidárias como uma potente estratégia.
“É primordial procurar se adaptar às situações por mais difíceis que possam ser. Se não houver outro caminho, evite o uso do tabaco, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções”.
A psicóloga Lucia ainda falou na live dos sintomas mais frequentes gerados pelo isolamento social, tais como sentimento de tristeza e medo e os desdobramentos para quadros que resultem em enfermidades, como depressão e transtornos ansiosos. “Os esclarecimentos visam favorecer o autoconhecimento e reconhecimento dos seus sinais. Para isso, escolhi usar o texto de um autor – Rubem Alves – que acumula conhecimentos em várias áreas – pedagogo, poeta, cronista, teólogo, acadêmico e psicanalista – e, com uma linguagem simples e muito sensível, aborda os sentimentos e as coisas da vida”, informou.
Segundo a especialista, o primeiro passo, tanto para quem não procurou ajuda como para quem quer ajudar alguém, é se conhecer e identificar os sinais ou gatilhos para determinados sentimentos e comportamentos. Nesse sentido, tudo parte de questionamentos: “Como estou me sentindo? Ou “como você se sente?”.
“De um modo geral, todos estamos sujeitos a desanimar; aliás, estranho seria não desanimar, principalmente, vivendo um momento como este. Os altos e baixos fazem parte da vida ou são a própria vida, como num gráfico de eletrocardiograma, ou seja, quando não há oscilações, não há vida. A todo instante estamos sujeitos a estímulos (perceptíveis ou não) que geram a oscilação de humor; ora nos sentimos bem e animados, ora, abatidos e desanimados. O problema não está na tristeza ou no medo, no ânimo ou no desânimo, mas em permanecer, por um longo período, ou não conseguir reverter esse quadro usando as estratégias ou ‘ferramentas’ utilizadas com êxito numa experiência anterior. Ou, no caso da pande- mia, como transformar a tristeza, o desânimo ou o medo em um movimento criativo que nos leve a um espaço para além da quarentena, do isola- mento social e do vírus?”, finalizou.
Infelizmente, por problemas técnicos não conseguimos salvar a live.
Para quem se interessar pelo atendimento com a Dra Lucia, basta entrar em contato pelo Instagram dela: @lucia_helena_pinto.

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